Especulações livres

3 de ago. de 2009

aos 33, quase 34...


... percebi que me tornei um covarde em muitos aspectos. Coisa que, aos 17, eu não era. Ah, e que talvez nunca tenha amado ninguém de fato (romanticamente falando). Será que solidão vicia?

3 comentários:

Mikaellis disse...

Não é verdade que temos mais coragem aos 17. Muito pelo contrário, temos mais medos, mas precisamos fingir que não, por que precisamos de forças para desbravar o mundo, achar nosso lugar.
Quando achamos, penso eu, deixamos de ignorar o que nos aflige e passamos a tentar domá-los. Tarefa difícil, assusta, mas tudo fica bem ao cabo de tudo.
Eu posso ter certeza em dizer que nunca amei alguém de fato, mas quem disse que sentimento tem idade? Se eu for amar aos 18 ou aos 45, terá menos valor ou será menos lembrado na hora da minha partida?
Solidão vicia sim, sorrisos também. Basta decidirmos o que queremos transmitir.

Marko disse...

Mikaelis, eu andei pensando nas suas palavras, e acho que, aos 17, eu tinha muito mais certezas do que eu tenho agora, apesar de concordar com você em várias coisas. Hoje, aos 33 quase 34, tenho mais serenidade, e mais dúvidas e incertezas do que antes... e sou grato por isso!

Unknown disse...

Solidão vicia, sim... tenho fatos e dados... neurologicamente falando mesmo... mas nem tudo o que vicia é bom... ou muitas vezes solidão é o neutro, o o ponto zero... sem apostas... apostar alto pode significar ganhar muito ou perder muito... então, entre picos de felicidade e agústias, escolhemos a solidão, o breve, o passageiro... e muitas vezes isso cansa... outras parece cômodo e nos acostumamos... não estou julgando quals eja o melhor caminho, mas vejo estas formas de lidar...

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