Especulações livres

16 de ago. de 2011

Sou apenas mais um...


...e é um saco! Beijo, sinto desejo, paixão... e depois não vira. Estou tendo que engolir um fato que, de tão banal, tantas vezes passa batido. Não sou tão especial assim! Se o outro não quer, não é nada demais; é só o jeito que a vida funciona. E enfim, a vida é um fluxo contínuo (graças a deus!), e outras coisas virão, ou não... hoje escutei que talvez, por ser cientista (?) quero saber a resposta de tudo, e não aceito que algumas coisas simplesmente não têm resposta, ou motivo, ou ordem, ou sentido.
Confesso: é extremamente difícil lidar com isso, em qualquer circunstância, relativo a qualquer coisa. Ainda mais em coisas ligadas ao sentimento...
Mas enfim, quem sabe, aos 36 (chegando), eu tenha um pouco mais de maturidade...!

Um comentário:

Mikaellis disse...

Marko,

Fico me perguntando se as pessoas são maduras mesmo ou só se sentem cansadas demais para o ímpeto. Digo isso principalmente por que vivo cansado e já decidiram que sou maduro por não ter toda essa energia da juventude.
Não sei quanto a você, mas eu sou especial. Não sou o mais inteligente ou o mais bonito, nem canto muito bem, mas de todas as pessoas, animais, plantas desse mundo, eu sou a única coisa que eu posso controlar e assim modificar o mundo. Quem seria mais especial que eu mesmo?
Existem coisas que nós realmente nunca vamos aprender, mas nem por isso estamos presos em uma síndrome de Peter Pan. Acho que nunca vou aprender a exigir menos de mim e dos outros, mas vejo com otimismo - o que me é raro - os caminhos que isso pode me levar. Eu gosto disso.
Como sempre, sei que não é justo ouvir isso de um garoto de 19 anos, Sr. 35 quase 36 anos, mas só sei falar com a idade que eu tenho e com minhas experiências. Talvez você não se convença com o que eu tenho para dizer, mas para cada dia em que você não se sentiu especial, algum dia você foi a pessoa mais importante para alguém.
Obrigado pelas palavras e pelo tempo.

Ricardo Kuraoka Martins

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