Especulações livres

16 de fev. de 2006

Abu Ghraib




De onde vem a força dessas imagens? Do nosso voyeurismo sádico? Do sofrimento que elas capturam, de forma fria e desinteressada? Ou por que representam uma nova relação com a imagem, típica dos nossos tempos? Tempos em que charges em jornais escandinavos detonam protestos pelo mundo. Ou será por que essas imagens, como pinturas renascentistas, encerram em si, condensam, pressupostos sobre a nossa cultura, filosofia, arte e política?

6 comentários:

Anônimo disse...

Reflexões pertinentes. As imagens são chocantes.
http://dudu.oliva.blog.uol.com.br

Anônimo disse...

CONTO 2 DA SÉRIA DE CARNAVAL.
Se queser dar uma olhada sem compromisso.
Estou ansioso para uma nova analise crítica.
http://dudu.oliva.blog.uol.com.br

Anônimo disse...

Na Idade Média o pessoal ia ver a queima da bruxa né? Acho que é o sadismo nosso de cada dia adaptado a era das câmeras digitias.

Tanatos está sempre ali, só esperando uma brecha.

Talvez seja a mesma perplexidade que temos ao vermos uma pessoa "aparentemente inofensiva" (um vizinho, por exemplo) sendo preso acusado dos crimes mais hediondos.

Anônimo disse...

MARKO vejo essas imagens como representações de atos recorrentes na História da Humanidade desde o antigo Egito passando pela Grécia e por Roma quando escravizavam povos menos fortes em termos bélicos passando pela Inquisição da Igreja, pelo nazismo, pelas Ditaduras. O que choca mais é essa continuidade de atrocidades em pleno Séc XXI e a velocidade em que essas imagens são captadas e difundidas mundo afora, basta um clic para vermos a barbárie de hoje repetindo a barbárie do passado...

Anônimo disse...

Acho que as fotos perguntam "saber que fazem isso te incomoda de verdade?"...Essa é uma força das fotos, trazer uma pergunta sujeita a sentimentos antagônicos...{tommie}

Ale Lima disse...

Depende da ótica. SE colocá-las numa galerias capaz de chamarem isso de " arte "..Bjs

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