Especulações livres

17 de jan. de 2011

Maleta (mini-conto)

Mais um conto zumbi, morto-vivo, de 2008. Como essa gaveta estava cheia! A gente vai escrevendo, vai esquecendo, deixando as coisas de lado... Hoje não faz muito o mesmo sentido que fazia quando eu estava escrevendo, mas não deixa de ser interessante. Esse eu gostei bem mais do que o "Fim de noite". Tá mais amarrado, abre a história de forma mais interessante, coloca personagens mais ricos. Só falta a história mesmo! Uma pena esse não ter ido para frente. Sei lá, não sei se vale a pena ficar publicando esses textos abortados, mas quem sabe eles possam servir de inspiração futura...

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Edifício Maleta, Belo Horizonte. Cervejas chegam sem serem necessariamente pedidas. Garrafas ficam vazias numa velocidade que não consigo acompanhar, não bebo tanto assim, não quero ficar bêbado necessariamente. Não conheço direito o lugar, as pessoas. A menina do meu lado, absurda: Fala alto, ascendendo o cigarro, gritando como é grossa a aliança do cara ao seu lado (ela é amiga da namorada dele). "Grossa, é grossa!", ela repetia até que a palavra ressoava demais, fora de contexto, levando a óbvias piadinhas e leituras ambíguas. Numa foto em seu celular, ela usa um batom
[fim]

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